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Com Damião, Inter segura Peñarol


Um dos mais tradicionais clubes do futebol mundial está há 24 anos sem um títulos da Libertadores. Pior. Está fora de combate, fora dos grandes duelos. Mas em 2011 o Peñarol ressurgiu. Se classificou em um grupo com Independiente e Godoy Cruz da Argentina e a agora nova força sulamericana, LDU, e teve pela frente o atual campeão Internacional.

Mesmo colorado que em 1989 aplicou a maior goleada sofrida pelo time aurinegro na história da competição em que é campeão cinco vezes. Com Jorge Aguirre com a camisa do Inter, os uruguaios apanharam por 6x2 naquela fatídica noite. Hoje, quando as equipes entraram no estádio Centenário em Montevidéu Aguirre estava com a prancheta de treinador do Peñarol. Como adversário o maior ídolo dos vermelhos gaúchos, Paulo Roberto Falcão. Aliás, este Falcão sim, com acento.

No jogo muita pegada, como era mais do que previsível, e o gol de Corujo aos 36 do 1º tempo. Mas quando parecia que o Peñarol decretaria a primeira derrota da 'era Falcão', o frei, o santo Damião surgiu e mais uma vez foi bento. Aos 20 da etapa final o camisa 9 recebeu na intermediária e mandou para o gol. A bola desviou no meio do caminho e encobriu o goleiro Sosa. Euforia do time brasileiro e silêncio entre os torcedores uruguaios presentes no Centenário.

Agora um 0x0 em casa classifica o Inter às quartas de final. Que poderia (deveria, no verbo obrigação) ser o 'Grenal dos grenais', mas que graças a Borges e companhia deverá ficar apenas no desejo de nós, meros mortais.

Inter vence a garante GRE-NAL

O Gaúchão 2011 conheceu ontem o último finalista do 2º turno, agora chamado de Troféu Farroupilha. O Internacional bateu o Juventude por 2x1 e irá enfrentar o Grêmio, campeão do 1º turno (Taça Piratini) e que eliminou o Cruzeiro no sábado por 3x2.

O treinador do Internacional, Paulo Roberto Falcão, pediu futebol arte aos seus comandados e ontem teve um aperitivo. Mário Bolatti acertou um belo chute para abrir o placar. Depois o Ju empatou com outro bonito gol, desta vez do zagueiro Fred, em cobrança de falta. Bolatti ainda destoou ao ser expulso, mas Leandro Damião, em fase iluminada, inventou um lambreta para cima do marcador e cruzou, na bagunça Tinga empurrou para o gol da classificação.

Agora Internacional e Grêmio fazem a final do turno. Caso vença, o tricolor será automaticamente campeão estadual. Uma vitória colorada força a realização da finalíssima, que será decidida em duas partidas. Com a chance de também haver o encontro entre os rivais pelas quartas de final da Libertadores, poderemos ter CINCO clássicos Gre-nais em um período de 45 dias. Seria fantástico tal qual está ocorrendo com a overdose de Real Madrid x Barcelona.

Essa Libertadores promete...

Briga marcou passagem do Fluminense; Libertadores terá guerra até o fim
Apenas quando abri o jornal nesta manhã e resolvi observar as chaves da fase final da Libertadores 2011, que percebi o quanto o torneio deste ano promete. Do chaveamento que leva as equipes às semifinais, apenas uma não conta com brasileiros.

Nela, o Junior Barranquila, que foi líder no grupo do Grêmio, enfrenta o enjoado time mexicano do Jaguares. O vencedor deste confronto enfrenta o vencedor de Cerro Porteño e Estudiantes. Esta partida entre paraguaios e argentinos promete, são duas equipes com qualidade técnica e marcará um choque gerações de argentinos, já que o jovem Iturbe, tido como mais um 'novo Messi', atua no El Ciclón e enfrentará lo pincha mais famoso, Juan Sebástian Verón, campeão com o Estudiantes em 2009.

O semifinalista desta chave tem tudo para encontrar um brasileiro pela frente. Isso porque o Cruzeiro, dono da melhor campanha na primeira fase, enfrenta o Once Caldas, que já não é o mesmo que foi campeão em 2004. Inclusive, naquele ano o time de Manizalles derrubou Cuca, então técnico do São Paulo e atual comandante do Cruzeiro. Caso a raposa confirme o favoritismo, terá pela frente o vencedor de América do México e Santos. Este grande duelo colocará o time da capital mexicana mais uma vez no caminho de Muricy Ramalho e do Santos. Em 2004 o então técnico do São Caetano se deu bem diante do América, mas o peixe em 2008 caiu diante da equipe amarela.

Um encontro entre Cruzeiro e Santos será um embate daqueles. De um lado Elano, Ganso e Neymar. Do outro, Montillo, Gilberto e Thiago Ribeiro. Além disso, o confronto colocará o tme mineiro mais uma vez no caminho de Muricy. Em 2009, o treinador foi eliminado pelo Cruzeiro nas quartas de final e fez lá sua última partida como treinador do São Paulo.

Do outro lado, o heróico Fluminense enfrenta o forte Libertad, do Paraguai. Caso passe, não terá vida fácil. A LDU, campeã em 2008 e algoz dos cariocas tanto naquela Libertadores como na Copa Sulamericana do ano seguinte enfrenta o sempre forte Velez Sarsfield. O time que já foi campeão em 1994 é o atual líder do Clausura argentino e é uma das poucas forças dos nosso vizinhos que restou nesta Libertadores.

O vencedor deste chaveamento sabe que terá pedreira. Isso porque o Grêmio enfrenta o Universidad Católica, que em 2010 eliminou o Flamengo e revelou Montillo para os olhos brasileiros. Caso os tricolores gaúchos passes, podem ter simplesmente o eterno rival Internacional pela frente. O colorado joga uma partida recheda de tradição com o Peñarol. A equipe uruguaia, campeã em cinco oportunidades da competição, não vence o torneio há décadas e quer retornar ao topo da América. Mas o Inter, atual campeão, conta com D'alessandro, Leandro Damião e Guiñazú para buscar o Bi.

Caso os dois gaúchos vençam seus oponentes, este será o primeiro Gre-Nal da história da Libertadores. Além de tudo que já cerca o clássico, o banco de reservas das equipes contam com os maiores ídolos da história de cada clube. Renato Gaúcho faz ótimo trabalho no Grêmio desde 2010 e nas últimas semanas Paulo Robertop Falcão assumiu o comando do Internacional.

É, esta Libertadores promete demais...

Inter fora e Grêmio dentro

O Internacional entrou em campo pelo Gaúchão com time reserva e foi surpreendido pelo Cruzeiro de Porto Alegre. Empate no tempo normal e vitória do Cruzeiro nos penaltis. Destaque para o retorno da equipe cruzeirense na primeira divisão gaúcha após 32 anos com boa campanha e eliminando o antigo rival, já que nos anos 20,30 e 40 as duas equipes protagonizavam o principal duelo da cidade.

Com a eliminação, o Inter está fora das semifinais do primeiro turno do estadual e deverá colocar o time titular na próxima fase. Péssima decisão de Celso Roth de poupar todos os titulares. O time perde jogos, tira a moral dos meninos da base e ainda deixa reflexos no principal torneio que é a Libertadores.

Em 2009 o mesmo Roth fez oGrêmio B 'rodar' no Gaúchão e quem perdeu o emprego foi ele mesmo.

Diferente do Iter, o rival Grêmio não tomou conhecimento do Ypiranga e fez 5x0, com gols de André Lima (2), Borges, Douglas e Leandro. Com o triunfo o time gremista ganha corpo e moral para a segunda rodada da Libertadores 2011.


Internacional (4) 1 x 1 (5) Cruzeiro-RS



Grêmio 5 x 0 Ypiranga

Libertadores: Cruzeiro 5 x 0 Estudiantes

Que vitória do Cruzeiro em Sete Lagoas. O time comandado pelo competente técnico Alexis Steval, o Cuca, aplicou uma goleada que ainda deve estar zunindo nos ouvidos dos argentinos. Avassalador, o time celeste fez 3x0 no primeiro tempo com Wallyson, Roger e Montillo. Aliás, como joga fácil esse argentino. O camisa 10 da raposa desfila um futebol simples, objetivo, técnico e regular. É diferenciado.

Quem também fez bom jogo foi Roger. Preterido no início da temporada, o meia teve boa atuação, com vibração e movimentação. No segundo tempo, Montillo acertou um chute monstruoso de primeira e Wallyson, na base da sorte e da trombada fez o quinto gol.

A goleada de 5x0 deixa o Cruzeiro na liderança do grupo, a frente do Tolima no saldo de gols.

Internacional cede empate no Equador

O colorado até fez boa partida, conseguiu abrir o placar com Mario Bolatti. Mas no final do jogo cedeu o empate ao Emelec, que igualou o marcador com Fernando Gimenez aos 47' do segundo tempo.

GOLS: Cruzeiro 5 x 0 Estudiantes


GOLS: Emelec 1 x 1 Internacional

ROMÁRIO PÁRA O INTERNACIONAL


Estive ontem no Brinco de Ouro no jogo Guarani x Internacional.

O time paulista, rebaixado para a Série A-2 do estado, mostrou ser frágil, mas chegou a duelar de igual para igual contra o atual campeão da Copa Sulamericana.

Vadão não teve muito tempo para mudar o time após sua chegada, mas a postura já parece ser outra, os grandes problemas são a inexperiência e o alto número de passes errados.

Já o Internacional parecia jogar com o freio de mão puxado, jogando o necessário para matar o jogo da volta.

No primeiro tempo fez 1x0 com o jovem Taison. Um golaço. O menino é mesmo bom de bola, ve-se pelo distinto toque na bola.

Os rodados Kléber e Nilmar não jogaram muito bem, uiñazú, como sempre, comandou o meio-campo, como joga esse argentino e quando o outro hermano entrou no jogo, D'alessandro, o toque ficou bem mais refinado pelo lado gaúcho.

Mais foi numa assistência do jovem Guiliano, que Taison aproveitou e fez 2x0, momentânemente eliminando o Bugre.

Mas o Inter de Tite não esperava por Romário. O xará do baixinho entrou no segundo tempo e aos 44 minutos diminuiu o placar para 2x1, obrigando o jogo da volta.

Mas para infelicidade bugrina e felicidade gaúcha, o Inter copará essa fase.

FOTO: TERRA

A FESTA COLORADA NO GRENAL CENTENÁRIO


Não vi o Gre-nal centenário...

Mas sei que Tcheco abriu o placar no Beira-Rio e queria ser a água no chopp colorado.

O Grêmio, com um balançante Roth, precisava da vaga para seguir com chances no Gaúchão 09.

O Inter, campeão do 1º turno, não queria taaaaanto a vitória.

Queria bater o rival. queria seguir a festa no final de semana do centenário.

E Andrezinho empatou o jogo aos 33 minutos, tirando um pouco da água de Tcheco.

E Índio brindou, as 33 do segundo tempo, o vira colorado no clássico sulista.

A festa do centenário continuou no Gigante da Beira-Rio, mas no Olímpico...

A cabeça de Roth está a prêmio. A Libertadores é seu álibe, mas será que ele aguenta?

Aposto que não. e aposto em Renato Gaúcho em seu lugar.

Apenas aposto...

FOTO: TERRA

COLORADO DAS GLÓRIAS, ORGULHO DO BRASIL! PARABÉNS INTER PELOS 100 ANOS


Por Matheues Reck

Hoje acordei diferente. Como sempre, de bom humor. Mas neste dia, em especial, de ótimo humor. Em paz total com a vida. Mas algo estava mudado em minha essência. Em minha natureza. Senti renascer. Senti que se atinge o céu em um passo lento porém contínuo. Sem paradas ou descidas. Sempre em rumo reto, degrau por degrau, etapa por etapa. E sendo assim, senti a maior alegria do mundo, e a maior alegria que um gaudério parido nestes campos do garrão da pátria pode sentir. Senti que nasci pra ser colorado. Nasci para envolver em meu pescoço o lenço vermelho rubro. Nasci para trajar o manto de cor encarnada em minha pele. E pelear por ele. Até que não me reste mais forças e o sobrenatural faça sua parte. Até que tudo possa parecer perdido, e em uma demonstração incomum de força e comunhão, se reverta tudo. Se transforme o universo em um pátio para comemoração. Um quintal de sua propriedade. Uma representação de tudo o que lhe pertence.

Ser colorado é vislumbrar um nascimento mágico, em que se buscava a identidade de clube do povo e sua representação. Em que se buscava ser o máximo que algo possa ser. Mas tudo isso sem perder a identidade. Sem menosprezar, mas sim desafiar e vencer. Sem diminuir, mas buscar forças para se superar e superar as adversidades.

Ser colorado é vislumbrar um time com apelido de máquina. Que realmente maquinava, patrolava, esmagava seus adversários. Que entrava em campo e a dúvida era saber qual o placar. Que passeava, com humildade mas consciência, um futebol total. Isso em tempos de guerra e precariedades.

Ser colorado, é vislumbrar uma equipe que tomou de assalto um país, mostrando como se jogar um futebol perfeito e plástico, sem perder a garra. Sem dar margem a oportunidades. Apenas jogar por amor à um manto rubro, cor de sangue, que do sangue veio e ao sangue sempre tornará.

Ser colorado é ver um Celeiro de Ases produzir craques em série, sem nunca deixar de imprimir em seu DNA a essência de ser colorado. E vê-los também contribuir com quem lhe ensinou os verdadeiros segredos de ser campeão. Da maneira mais nobre possível. Erguendo canecos.

Ser colorado é ver jogadores que até não seriam grandes figuras do futebol se transformarem em ídolos, mediante devoção metafísica à mística da camisa rubra cor de sangue, que os transforma em profissionais respeitados e para sempre reconhecidos pelo que fizeram na obra maior, que sempre foi e sempre será o Gigante do RS.

Ser colorado é presenciar insucessos sabendo que se transformarão em lição para os futuros sucessos. Que esperar pode ser sinônimo de prosperar. Que para os grandes, a fila é curta. Que o sucesso sempre aguarda, por mais que os caminhos sejam tortuosos.

Ser colorado é chorar até não poder mais, até que não reste mais uma lágrima sequer para ser derramada. Mas de alegria. De satisfação.

Ser colorado é ver quem veste vermelho como um irmão, um pai, uma mãe. Ser colorado é saber que o sangue que corre nas veias não é vermelho por acaso. E saber que quem o derrama, está prestando uma espécie de devoção por isso. Pois se sabe que o sangue é vermelho por conter ferro. Ferro e fibra. Sinônimo de coragem dos gaudérios que peleiam pela bandeira rubra. Desde os onze que pisam o gramado até os milhões que sapateiam nas arquibancadas do sagrado concreto do Gigante da Beira Rio, ou nos bares, ginásios e afins.

Ser colorado é ter orgulho de há 100 anos sempre ser elite. Sempre ser respeitado por não ter uma mancha em sua ilibada história. Sempre honrar o povo que te carrega.

Ser colorado é o ápice do gauchismo. Ter a ciência de que manda em seu costado e que ninguém terá a ousadia de desrespeitá-lo. Se o fizer, pagará da maneira mais simples: dentro de campo, onde o couro come e o resultado final já é sabido. Há mais de 60 anos.

Enfim, ser colorado é o supra sumo de ser gaúcho. Sem querer menosprezar ninguém, mas ser colorado é uma dádiva. E ela somente poderia ser devotada a quem realmente a merece.

E todos nós, Pele Vermelha, a merecemos.

E a devotamos.
A amamos.
E a respeitamos.
A defendemos.
E a honramos.

Parabéns, Sport Club Internacional de minha vida. De nossas vidas.

Obrigado por fazer de minha, de nossa existência, algo gratificante, emocionante, real e ao mesmo tempo metafísico.

Mas antes de tudo real.

Muito real.

Obrigado, Inter.

FOTO: ATILA SBRUZZI