COM CARA DE SELEÇÃO BRASILEIRA ~ .

O Brasil entrou sob pressão no Estádio Nacional de Santiago. Porém deixou o gramado aliviado e sonhando com dias mais tranquilos para a Seleção canarinho.

O time de Dunga, que começou o jogo em sexto, enfrentou um time bom, fora de casa, mas que tinha um desenho tático estranho, em um anormal 3-3-1-3. O Chile até foi perigoso, mas quem abriu o placar primeiro foi o Brasil.

Ronaldinho Gaúcho cruzou na falta na área, Luis Fabiano antecipou e de cabeça fez 1x0. Os chilenos ficaram perdidos. Diego, bem no jogo, sofreu penalti. Ronaldinho parou na defesa do goleiro Bravo. Que na jogaça seguinte fez mais uma boa intervenção em cabeçada de Luisão.

O Brasil seguiu bem, perdeu boa chance em trama de Luis Fabiano e Robinho, mas aos 44, a dupla achou o trecho rumo às redes e após a briga raçuda do camisa 9 o camisa 11 empurrou com categoria na meta de la roja. Fim de um ótimo primeiro tempo.

Na segunda etapa o futebol sumiu. Foi sequestrado. Em campo entrou alguns gladiadores, como Kleber e Valdivia. Ambos expulsos. O Mago foi quem fez um número mais cruel.
Com mais espaço o futebol foi resgatado, Luis Fabiano perdeu duas boas chances, o Chile com Suazo também. Mas de tanto tentar, Luis, peleador como sempre, conquistou a pelota na área e cravou o placar na capital chilena.

De sexto e ameaçado o Brasil de Dunga subiu para segundo e esperançoso. O ponto positivo do time nem foi o bom futebol e sim a vibração. Instrumento perdido com o tempo, hoje foi vista durante os 90 minutos, antes do inicio, no intervalo, no final do jogo e se ela continuar, este elenco deve garantir ao treinador uma ampliação no FGTS.

FOTO: TERRA