Um novo império fabuloso

Luís Fabiano apresentado no São Paulo (Foto: globoesporte.com)
Enfim os clubes brasileiros estão aprendendo a mexer em dois negócios. 

Marca e emoção.

Com a exposição de suas cores, os dirigentes começaram a visualizar mais renda com patrocinadores e com cotas de TV.

Com mais dinheiro, estes mesmos cartolas estão repatriando craques e vendendo sonhos reais aos seus torcedores.

As apresentações de Luís Fabiano e Adriano à São Paulo e Corinthians, respectivamente, mostram muito dessa nova fase no esporte bretão.

O novo camisa 9 do tricolor movimentou torcedores desde que o anúncio oficial foi feito, em 11 de abril. Na chegada ao aeroporto, no domingo, 27, centenas de torcedores e na apresentação oficial uma festa nunca vista no Brasil.

Mais de 45 mil torcedores estiveram no Morumbi para acompanhar o retorno do centroavante que brilhou no São Paulo entre 2001 e 2004. O sonho de ver o ídolo novamente, de ter o cmaisa 9 na Copa do Mundo de 2010, um torneio tão recente, faz a paixão falar alto e movimenta o que mais interessa no futebol atual: dinheiro.
Imperador quer fazer vida nova no Corinthians (Foto: globoesporte.com)
Adriano não é ídolo do corinthiano. 

Mas é um ícone no futebol.

Seus problemas extra-campo tiram o brilho de uma boa peça de marketing, mas quem disse que os problemas também não rendem dinheiro?

O Imperador tem uma marca, tem apelo e tem futebol. Se jogar bola, vai render e muito ao Corinthians e é isso que sonha seu torcedor.

Assim como na chegada do próprio Adriano ao São Paulo em 2008 e ao Flamengo em 2009. De Ronaldo ao Corinthians e Fred ao Fluminense em 2009. De Valdivia e Kléber ao Palmeiras, de Roberto Carlos ao Corinthians, de Robinho ao Santos e de Deco ao Fluminense em 2010 e de Ronaldinho Gaúcho ao Flamengo em 2011.

Este retorno de nomes famosos, de antigos ídolos e de novas caras fortelecem o laço clube-torcedor, que estava frouxo nos últimos anos, com a venda de craques ao exterior como produtos manufaturados.
E ainda temos nomes que estão findados por aqui e que podem (se os deuses quiserem) ficar no Brasil, como Ganso e Neymar no Santos, Lucas e Rhodolfo no São Paulo, Leandro no Grêmio, Oscar no Internacional e tantas outras jóias que podem ser lapidadas e coroadas em um novo futebol brasileiro.

PS. Infelizmente ainda há corjas, quadrilhas que roubam o futebol. Ainda persisite interesses de teixeiras, del neros, koff's, sanches e juvêncios. Mas para quem nunca imaginou um Brasileirão com tantos craques, sonhar com o fim desses crimes não custa nada...

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