O futebol é apaixonante pelo imprevisto, por não dar margem ao óbvio.
É um dos poucos esportes que registram vitórias com sabor amargo e empates com gosto doce.
Mas as derrotas são sempre dolorosas. A diferença está no grau da queimadura, da exposição.
No último sábado a Itapirense entrou no gramado do Chico Vieira com a obrigação da vitória diante de um cambaleante Juventus.
A equipe da Móoca precisava da vitória para escapar da degola e iniciou o jogo nervosa.
Com os experientes Marco Aurélio e Ramalho em campo, aos poucos o time foi dominando as ações diante de uma Itapirense sem norte.
O placar foi aberto em meados do primeiro tempo com Nem, em falta cobrada distante da meta de Fernando e que contou com o desvio na barreria para 'quebrar' o guarda-metas da Vermelhinha.
No intervalo o time voltou motivado, querendo arriscar chutes de fora da área para alcançar a virada.
Mas o antidoto virou veneno e em chute de longe Neizinho alcanço o angulo de Fernando.
Na jogada seguinte a defesa vacilou e a bola caiu nos pés do rodado Marco Aurélio.
Com categoria o camisa 10 tocou por cima do goleiro do Coelho.
O placar adverso de 3x0 matou o time.
A derrota já doia mesmo antes do apito final e a Itapirense não conseguiu reagir.
No final, Wellington ainda ampliou para 4x0.
CHANCES
Agora as chances de classificação para a próxima fase são minimas.
É preciso uma combinação de resultados enorme.
Taubaté, Flamengo de Guarulhos e Juventus não podem vencer seus compromissos diante de Inter de Limeira, Paulínia e Taboão da Serra, respectivamente.
Para complicar, os rivais jogam dentro de casa, enquanto a Itapirense vai até Osasco enfrentar o já classificado Grêmio Osasco.
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