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Adeus

A Sociedade Esportiva Itapirense encerrou sua participação na Série A-3 de 2011. O time vermelho empatou sem gols com o líder Grêmio Osasco fora de casa e terminou em sétimo lugar no grupo 2. Além de Osasco, Velo Clube de Rio Claro, Taubaté e Flamengo de Guarulhos se classificaram na chave da Itapirense.

No jogo de domingo, o time fez a partida habitual. Muita disposição dentro de campo, ótimas defesas de Fernando Hilário e chances de gol perdida. Em uma delas, Rodrigo Di chutou encima do goleiro Yamada, cara a cara com o ex-arqueiro do Corinthians. Yamada também fez duas belas defesas em chutes de longe de Joel e Juary.

Mesmo se houvesse vencido não teria se classificado, já que Flamengo, Taubaté e Juventus venceram seus compromissos. Fica, após 18 rodadas, o sentimento de que o time poderia ter ido mais longe e qu eo acesso era claramente possível. O time perdeu pontos por problemas técnicos e táticos, mas não tem como cobrar vibração deste time, que se auto-entitulou 'grupo de guerreiros'.

Mesmo com a estrutura reconhecidamente abaixo dos adversários, o grupo foi o menos derrotado na chave, perdendo apenas quatro vezes. Apresentou peças com qualidade técnica como Fernando, Gabriel, Paulo Krauss, Cris, Matheus e Jeferson. Raçudos como Alemão, Edmar, Rodrigo Di e Veiga. Além dos oportunistas de ontem, Ricardinho e Juary e de hoje, Reinaldo e Chulapa.

Ivo Secchi, Claudemir Peixoto e Palinho Mclaren foram os técnicos responsaveis durante o trabalho. Achei exagerado o número de treinadores e isso talvez prejudicou o trabalho. Mas consegui ver bons frutos nas três passagens. Espero que na Copa Paulista e na Série A-3 de 2012, o trabalho seja revisto, o planejamento executado e a Itapirense, time da minha terra, que treina no campo em que eu brinquei desde meus seis anos de idade, suba de divisão e coloque o nome de Itapira no cenário do futebol estadual.

Entrevista: Fernando Hilário, goleiro da Itapirense

 
Bate papo com Fernando Hilário: Uma das máximas do futebol diz que “todo bom time deve começar com um bom goleiro”. Em 2011 a Itapirense seguiu a risca o jargão e contou com grandes jornadas de Fernando Hilário. O atleta de 26 anos foi, por muitas vezes, o melhor em campo, salvando a Vermelhinha com boas intervenções. Experiente, o jogador reúne também um bom acervo de histórias, que vão de Santa Catarina à Rondônia...

Fernando Celso Lafraya Hilário
18/12/1984
Clubes

2001 – Tupi-SC
2002 – Penapolense-SP
2003/2004 – Francana-SP
2004/2005 - Adap Maringá-PR
2005 – Araçatuba-SP
2006 – Ji-Paraná-RO
2007 – Força-SP
2008 – Metropolitano-SC
2009 – Portuguesa-SP
2009 – Goytacaz-RJ
2010 – XV de Piracicaba-SP
2010 – Grêmio Barueri-SP
2011 - Itapirense

HilárioH
Lucas Valério: Fernando, como está sendo atuar em Itapira? Gostou da cidade?
Fernando: Cara, estou gostando muito. Cada lugar que a gente joga criamos um carinho especial e a Esportiva é um clube que me identifiquei, pelo fato de ter jogadores que buscam um lugar ao sol, verdadeiros guerreiros. E da cidade gostei também, é uma cidade tranqüila. Prefiro cidades assim, do que cidades grandes. O interior é muito bom, gostei da cidade.
LV: Qual o jogo de maior destaque? Foi a guerra em Taubaté?
Fernando: Acho que sim, pelo fato de travarmos uma verdadeira guerra dentro e fora de campo.
LV: Fernando, como foi sanar a derrota para o Juventus?
Fernando: Ainda não caiu a ficha. Foi algo inexplicável, pelo fato de ser o jogo que mais precisávamos da vitória e tomar quatro gols como foi, não dá pra acreditar.
LV: Em toda campanha o time mostrou muita raça. Faltou algo mais além de vontade e disposição?
Fernando: Acho que vontade e garra pra esse time nunca faltou,por ser um time de homens e de guerreiros. Às vezes acontecem algumas coisas que não dá pra explicar e até agora não sei o que aconteceu nesse jogo.
LV: Jogar campeonatos como a Série A-3 é complicado. O que é pior, os campos ruins?
Fernando: É um campeonato diferente, é um tipo de competição que às vezes a técnica não sobressai e sim a disposição e o espírito de luta. Até que não jogamos em muitos campos ruins, um ou outro só.  Mas que é um campeonato de muita luta, com todos os jogos bem disputados, isso não tenha dúvida.
LV: Você foi um dos destaques do time fazendo grandes defesas em jogos importantes? Foi uma de suas melhores temporadas tecnicamente?
Fernando: Trabalhei sempre pra poder estar bem nos jogos. Treino muito e isso reflete dentro de campo com as defesas e sempre mantendo uma regularidade que é o mais importante. Já tive momentos maravilhosos em outros clubes, mas eu digo sempre que o melhor jogo ou a defesa mais difícil sempre está por vir e é em cima disso que trabalho, buscando sempre fazer o melhor jogo. Mas lógico, fiquei feliz pelas partidas que fiz.
LV: E pra futuro? Como deve ser a vida pós Itapirense?
Fernando: (risos) Aí só a Deus pertence. Mas espero que seja ótima, que as portas continuem abertas aqui na Esportiva e continuarei meu trabalho como sempre fiz. As coisas surgem naturalmente, propostas e tudo mais e isso tudo depende do seu trabalho.
LV: Você já jogou em Rondônia, como foi a experiência?
Fernando: Cara, é longe de tudo e é perto da Bolívia. (risos) Tem uma figura que é o presidente do time lá (Ji-Paraná). O apelido dele é Maritaca. Uma vez, três jogadores foram mandados embora e pegaram ele na porta do hotel (risos) e bateram nele. Deu dez minutos, tava cheio de capanga em frente do hotel onde a gente morava. Ficamos dois dias sem sair do hotel com medo de sobrar bala pra todo mundo. Só sei que deram um jeito e os jogadores foram embora sem eles perceberem. Ainda bem viu... (risos)
Para ajudar ainda peguei pano branco, micose por causa da água de lá, já que não tem saneamento básico. É complicado, cheguei em casa depois do campeonato parecendo um dálmata cheio de pinta (risos).  Mas olha, o Ji-Paraná é tipo o Corinthians aqui em São Paulo. A torcida é louca pelo time e todo jogo é estádio lotado.
LV: Qual o atacante mais difícil que você jogou contra?
Fernando: Ah, joguei contra vários. Tuta, Welington Amorim, Cleiton Xavier, Kléber Pereira, Wiliian (ex-Santos), Vandinho (ex-Avaí). Joguei contra o Dagoberto também, mas ele não era esse de hoje (risos), ele está muito melhor.  
LV: Mas tem um que foi mais complicado? 
Fernando: Como disse, são muitos, mas o Kleber Pereira é matador. Esse foi complicado quando joguei contra, acho que é um dos poucos que ganharam de mim (risos).  Agora, um fera que joguei junto foi o Aldrovani, matador. Joguei no Metropolitano, de Santa Catarina com ele. Mas ele teve destaque mesmo no Paysandú, Goiás, Sport. Fez até gol no Dida. (risos) Gente boa demais e fazia muito gols.

Entrevista: Gabriel, meio-campista da Itapirense

Bate-papo com Gabriel – 

Durante a disputa da Série A-3 a Itapirense contou com os gols de Chulapa, Juary e Reinaldo, a pegada de Veiga, Cris e Rodrigo Di e o toque refinado de Paulo Krauss. Mas quem ganhou o carinho da torcida pelos dribles desconcertantes, belos passes e jornadas de brilho foi Gabriel. Aos 23 anos o jovem atleta que já passou por Ituano, Noroeste, Vasco da Gama e Marília começou o torneio na lateral direita e com a habilidade migrou para o meio-campo, fechando a primeira fase com a camisa 10.
Em 15 jogos fez um dois gols e foi peça constante com os três treinadores que passaram pela Vermelhinha durante o torneio.



Gabriel Castelo Bortolotte
11/02/1988
Clubes
2005 - Ituano
2006 - Noroeste
2007 - Vasco da Gama e XV de Jaú
2008 - XV de Jaú e Inter de Limeira
2009 - Cene-MS
2009/2010 - Marília Atlético Clube
2011 - Itapirense

Lucas Valério: Qual era sua expectativa quando chegou à Esportiva Itapirense no inicio do ano?
Gabriel: As minhas expectativas eram fazer um bom trabalho, como estou fazendo e ajudar a Esportiva classificar na primeira fase e até possível conquistar o acesso. Ficou mais difícil após a derrota para o Juventus, mas sei que posso sair de cabeça erguida.
LV: Como você avalia a sua participação na Esportiva? A mudança da lateral para o meio foi importante?
Gabriel: Olha acho que deu certo essa mudança até porque no inicio da minha carreira foi como meio campo. De dois, três anos para cá eu fui para a lateral por ser uma posição em falta no mercado do futebol, mas já que está dando certo vou me manter no meio e assim tentar me destacar mais.
LV: E o time? Como você analisa a participação da Esportiva no campeonato?
Gabriel: Não sei como foi a participação (da Itapirense) nos outros anos, mas o time se empenhou bem. Acho que fizemos uma campanha boa nessa primeira fase. Claro que poderia ser melhor, vacilamos em alguns resultado que não podia, mas parabenizo todo o elenco pelo vontade e dedicação de todo dia.
LV: Qual a principal virtude do elenco Gabriel, a raça, a união?
Gabriel: Acho que é um conjunto. O time teve vontade, não desistimos nunca de lutar. O time todo se fechou para buscar o melhor para todos nós. Tivemos raça, união. O que faltou mesmo foram alguns resultados que não foram tão agradáveis.
LV: A derrota para o Juventus em Itapira foi muito dolorida?
Gabriel: Sinceramente, até agora não entendemos o que se passou na noite daquele sábado. Foi dolorido sim, mas temos que seguir enfrente saber lidar com isso e saber que não vivemos só de vitórias.
LV: E o futuro? Vai driblar no Canindé mesmo? 
Gabriel: Assim espero né (risos). Vamos aguardar as negociações, que devem estar fluindo. O meu foco é aqui ainda. Deixo que outras pessoas resolvam isso para mim. Tenho é que fazer meu trabalho na Esportiva. Mas que Deus me abençoe e me consagre pelo meu trabalho que estou fazendo em Itapira.
LV: Teve proposta de outros times ou só da Portuguesa?
Gabriel: No meio do campeonato teve sim, mas como eu não poderia sair, porque já tinha jogado mais do que as partidas limites impostas pela Federação, fiquei na Itapirense.
LV: Você jogou no Vasco... Chegou a atuar pela equipe profissional em algum jogo?
Gabriel: Não, estava no juniores. Às vezes subia pra treinar com os profissionais, mas nunca atuei. Mas treinei com o Fábio Braz, com o Madson, com o Andrade, com o Morais que hoje ta no Corinthians, Alan Kardec que ta no Benfica. Aí no ano passado, jogando pelo MAC (Marília), joguei com o Basílio, ex-Palmeiras, com o Sérgio, também ex-goleiro do Palmeiras. No Ituano joguei com o Pierre que ta no Palmeiras.
LV: Aprendeu muito com eles, prestava atenção nos ‘caras’?
Gabriel: Claro. Com o Sérgio e o Basílio principalmente. Recebi muitos conselhos que só me fizeram bem e me ajudou a crescer.  

Derrota dolorida

O futebol é apaixonante pelo imprevisto, por não dar margem ao óbvio.

É um dos poucos esportes que registram vitórias com sabor amargo e empates com gosto doce.

Mas as derrotas são sempre dolorosas. A diferença está no grau da queimadura, da exposição.

No último sábado a Itapirense entrou no gramado do Chico Vieira com a obrigação da vitória diante de um cambaleante Juventus.

A equipe da Móoca precisava da vitória para escapar da degola e iniciou o jogo nervosa.

Com os experientes Marco Aurélio e Ramalho em campo, aos poucos o time foi dominando as ações diante de uma Itapirense sem norte.

O placar foi aberto em meados do primeiro tempo com Nem, em falta cobrada distante da meta de Fernando e que contou com o desvio na barreria para 'quebrar' o guarda-metas da Vermelhinha.

No intervalo o time voltou motivado, querendo arriscar chutes de fora da área para alcançar a virada.

Mas o antidoto virou veneno e em chute de longe Neizinho alcanço o angulo de Fernando.

Na jogada seguinte a defesa vacilou e a bola caiu nos pés do rodado Marco Aurélio.

Com categoria o camisa 10 tocou por cima do goleiro do Coelho.

O placar adverso de 3x0 matou o time.

A derrota já doia mesmo antes do apito final e a Itapirense não conseguiu reagir.

No final, Wellington ainda ampliou para 4x0.







CHANCES

Agora as chances de classificação para a próxima fase são minimas.

É preciso uma combinação de resultados enorme.

Taubaté, Flamengo de Guarulhos e Juventus não podem vencer seus compromissos diante de Inter de Limeira, Paulínia e Taboão da Serra, respectivamente.

Para complicar, os rivais jogam dentro de casa, enquanto a Itapirense vai até Osasco enfrentar o já classificado Grêmio Osasco.

Itapirense x Juventus: Tudo ou nada

Mclaren é atração no jogo entre Itapirense e Juventus (Foto: Terra)
Neste sábado, 2 de abril, o bicho vai pegar em Itapira.

Penúltima rodada do Paulistão da Série A-3.

Em sexto lugar a Itapirense recebe o desesperado Juventus.

A briga vai ser daquelas.

A Itapirense figura o campeonato todo entre os primeiros, na luta por uma vaga na fase final do torneio.
Com 23 pontos, está em sexto pelos critérios de desempate, mas a pontuação é identica à do vice-líder Flamengo de Guarulhos.

Uma vitória recoloca o time de vez na briga pelo G4. Um empate ou uma derrota enterra as chances da Vermelhinha, que sonha com o primeiro acesso à Série A-2 do torneio estadual.

Já o tradicional Juventus respira por aparelhos.

Com 20 pontos ainda tem chances de classificação, mas quer mesmo é fugir da degola.

O nono colocado Paulínia está louco para jogar o Moleque Travesso na zona do terror.

Sob o comando de Karmino Kolombini o time ressurgiu, venceu o Taubaté fora de casa e ganho oxigênio.

A Itapirense também trocou de técnico. Claudemir Peixoto entrou em discordância com a diretoria do Coelho e Paulinho Mclaren, artilheiro de Santos, São Paulo e Portuguesa na década de 90, assumiu o comando técnico da equipe.

A Vermelhinha foi até Rio Claro e fisgou um empate contra o Galo Vermelho.

Agora busca a vitória e para viajar até Osasco na última rodada com chances de classificação.


A Rádio Clube AM acompanha todas as emoções de Itapirense x Juventus à partir das 18h, direto do Estádio Municipal Coronel Francisco Vieira, em Itapira.

O som forte da @clube930 terá o comando de JP, a narração de Humberto Panizola Neto, a reportagem de Lucas Valério e os comentários de Biro Biro e Dr. Jesuel. Além de Heloísa Panizola comandando o quadro 'Gente ligado na gente'.

Série A-3: Itapirense arranca empate com Juventus

Itapirense e Juventus empataram sem gols na Rua Javari
A Esportiva Itapirense conquistou mais um ponto fora de casa em sua caminhada na Série A-3 do Paulistão 2011. Jogando na tradicional Rua Javari (Estádio Conde Rodolfo Crespi), em São Paulo, a vermelhinha suportou a pressão dos donos da casa e o resultado final foi 0x0.

No primeiro tempo as melhores chances de gol foram do Moleque Travesso. O atacante Róbson chegou a assustar o goleiro Fernando Hilário, da Itapirense, mas nada que causasse maiores estragos. Com três zagueiros, o treinador Claudemir Peixoto conseguiu impor uma defesa sólida contra o time de Ivo Secchi.

Conhecedor da Itapirense, já que treinou a equipe até a 6ª sexta rodada, Ivo montou o Juventus agressivo, mas os meias Serginho e Assunção tiveram uma atuação apagada. Na Esportiva, Paulo Krauss e Francisco Alex tentaram fazer o time jogar com desenvoltura, mas com apenas Chulapa no comando de ataque o time não conseguiu ser efetivo na frente.

No segundo tempo Peixoto colocou Juary e Ricardinho. O time criou boas chances, mas o experiente Juary perdeu o gol nas duas oportunidades. O Juventus seguiu sem conseguir assutar Fernando, e mesmo com os veteranos Ramalho (ex-São Paulo) e Marco Aurélio (ex-Santos), o time foi dominado no final do jogo.

Com o 0x0 as duas equipes seguem próximas do G-4. A Itapirense, com 11 pontos, tem a mesma pontuação do Paulínia, que está na quarta colocação, mas perde nos critérios de desempate. Situação identica do time da Móoca, que está na quinta posição com os mesmos 11 pontos.

Na próxima rodada a Itapirense enfrenta o Grêmio Osasco, do folclórico Vampeta, em Itapira e o Juventus viaja até Taboão da Serra para enfrentar a equipe da grande São Paulo. 

SÉRIE A-3: Itapirense empata com Internacional

Itapirense e Internacional fizeram partida movimentada no Limeirão
A Esportiva Itapirense foi para Limeira neste domingo e trouxe um ponto na bagagem. O empate em 1x1 diante da Internacional tirou a equipe do G-4, mas foi comemorado pelos jogadores. O time agora tem seis pontos e enfrenta na próxima rodada o Velo Clube, de Rio Claro, em Itapira.

Desde o início do jogo a igualdade imperou. As duas equipes criavam chances de gol, mas sem assustar os goleiros. Na primeira boa bola do jogo, Índio acertou o travessão e quase fez o primeiro da Inter. Aos 38 minutos, a Esportiva fez o seu. A boa jogada pela direita encontrou Gabriel livre dentro da área para fazer 1x0.

O lateral-meia fez mais uma boa partida e foi destaque do time ao lado de Rodrigo Di e Fernando Hilário. O goleiro, inclusive, fez mais uma bela jornada, evitando gols do time limeirense. Mas no segundo tempo, o recuo do Coelho e a pressão importa pelos donos da casa foram mortais. O jogo foi interrompido pelo forte calor em parada técnica decidida pela árbitra Regildência Moura e no retorno, após cobrança de falta, ÍNdio aproveitou e desviou para as redes vermelhas.

Ricardinho, que reestreiou e Juary tiveram boas chances para a Itapirense, mas o resultado de 1x1 persistiu.
Na saída, os jogadores comentaram o resultado. "Além da Inter tivemos outro adversário, o Sol. Claro que isso pesou para as duas equipes, mas sentimos demais o forte calor e não produzimos o esperado", afirmou o volante Bruno.

Para o novo treinador, Claudemir Peixoto, que assumiu o time após a saída de Ivo Secchi, a equipe conta com bons valores e precisa de poucas peças para a sequencia do torneio. "O time é competitivo, creio que precisamos apenas de mais poder de marcação no meio-de-campo. Mas o torcedor de Itapira pode esperar uma boa campanha do time", destacou Peixoto, que é em 2010 conquistou o acesso à Série A-3 com a Internacional de Limeira e também já subiu de divisão com o antigo Campinas.

SÉRIE A-3: Itapirense 2X0 Flamengo

 A Sociedade Esportiva Itapirense conquistou na noite desta quarta-feira, 16, a segunda vitória no Campeonato Paulista da Série A-3. Atuando com muita disposição, o time do técnico Ivo Sechi bateu o Flamengo de Guarulhos por 2x0. A vitória também representou o primeiro triunfo dentro do Estádio Coronel Francisco Vieira, em Itapira.

A partida começou travada, mas aos poucos as equipes começaram a rondar as metas defendidas por Fernando Hilário e Enderson. Aos 23 minutos, Paulo Krauss pegou rebote e cruzou, Reinaldo dominou com categoria, girou sobre a marcação e abriu o placar para a vermelhinha. O time incendiou. Aos 27 foi a vez de Gabriel cruzar na área e Paulo Krauss, de cabeça, testar a bola nas redes do gol do Corvo.

O Coelho seguiu tendo suas oportunidades, mas quem assutou mesmo foi o Flamengo com Yuri e Felipe Desco, mas o time da grande São Paulo parou em mais uma bela partida do goleiro da Vermelhinha.

No segundo tempo a Itapirense cozinhou o jogo, atuando com tranquilidade mas sem perder a vibração. O time de Guarulhos ofereceu perigo em alguns lances, mas novamente Fernando impediu o gol do Flamengo. Do outro lado, Enderson fez boa defesa em chute de Juary, que minutos antes enfiou a bola nas redes, em lance anulado pela arbitragem. Com a vitória a Esportiva assumiu a quarta colocação no torneio. Já o Flamengo está em nono na chave, na zona de rebaixamento.

Rincón

Após a terceira derrota seguida, o técnico Freddy Rincón está balançando no cargo. Para a partida contra o Barueri, em casa, a vitória é mais do que necessária. Ao final do jogo, o ex-jogador de Corinthians, Palmeiras, Santos e Real Madrid falou com a Equipe de Esportes da Rádio Clube de Itapira.

Atencioso, o treinador não escondeu a insatisfação com elenco, mas disse acreditar em uma reviravolta. "Estamos buscando o melhor para o Flamengo. Os resultados não estão aparecendo, mas espero que contra o Barueri já tenhamos uma evolução", afirmou. O colombiano também falou sobre a nova fase na vida profissional. "É uma situação totalmente diferente, ser treinador e jogador são totalmente diferentes", exclamou.

Franciso Alex e Ricardinho

A diretoria da Itapirense confirmou na noite de ontem a aquisição dos dois atletas. Francisco Alex já está inscrito no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF desde terça-feira, mas só terá condições de jogo na 6ª rodada, domingo, diante da Internacional de Limeira. O jogador teve passagens por Sport-PE, Ferroviária e Mogi Mirim, mas o auge de sua carreira foi uma rápida estadia no São Paulo, em 2007.

Já Ricardinho, velho conhecido do torcedor itapirense, estava no São Bento, disputando a Séria A-2 com José Carlos Serrão. Com a saída do técnico, o atacante também deixou Sorocaba e deverá ser regularizado ainda nesta semana junto à Federação Paulista de Futebol.