Bate papo com Fernando Hilário: Uma das máximas do futebol diz que “todo bom time deve começar com um bom goleiro”. Em 2011 a Itapirense seguiu a risca o jargão e contou com grandes jornadas de Fernando Hilário. O atleta de 26 anos foi, por muitas vezes, o melhor em campo, salvando a Vermelhinha com boas intervenções. Experiente, o jogador reúne também um bom acervo de histórias, que vão de Santa Catarina à Rondônia...
Fernando Celso Lafraya Hilário
18/12/1984
Clubes
2001 – Tupi-SC
2002 – Penapolense-SP
2003/2004 – Francana-SP
2004/2005 - Adap Maringá-PR
2005 – Araçatuba-SP
2006 – Ji-Paraná-RO
2007 – Força-SP
2008 – Metropolitano-SC
2009 – Portuguesa-SP
2009 – Goytacaz-RJ
2010 – XV de Piracicaba-SP
2010 – Grêmio Barueri-SP
2011 - Itapirense
Fernando Celso Lafraya Hilário
18/12/1984
Clubes
2001 – Tupi-SC
2002 – Penapolense-SP
2003/2004 – Francana-SP
2004/2005 - Adap Maringá-PR
2005 – Araçatuba-SP
2006 – Ji-Paraná-RO
2007 – Força-SP
2008 – Metropolitano-SC
2009 – Portuguesa-SP
2009 – Goytacaz-RJ
2010 – XV de Piracicaba-SP
2010 – Grêmio Barueri-SP
2011 - Itapirense
Fernando: Cara, estou gostando muito. Cada lugar que a gente joga criamos um carinho especial e a Esportiva é um clube que me identifiquei, pelo fato de ter jogadores que buscam um lugar ao sol, verdadeiros guerreiros. E da cidade gostei também, é uma cidade tranqüila. Prefiro cidades assim, do que cidades grandes. O interior é muito bom, gostei da cidade.
LV: Qual o jogo de maior destaque? Foi a guerra em Taubaté?
Fernando: Acho que sim, pelo fato de travarmos uma verdadeira guerra dentro e fora de campo.
LV: Fernando, como foi sanar a derrota para o Juventus?
Fernando: Ainda não caiu a ficha. Foi algo inexplicável, pelo fato de ser o jogo que mais precisávamos da vitória e tomar quatro gols como foi, não dá pra acreditar.
LV: Em toda campanha o time mostrou muita raça. Faltou algo mais além de vontade e disposição?
Fernando: Acho que vontade e garra pra esse time nunca faltou,por ser um time de homens e de guerreiros. Às vezes acontecem algumas coisas que não dá pra explicar e até agora não sei o que aconteceu nesse jogo.
LV: Jogar campeonatos como a Série A-3 é complicado. O que é pior, os campos ruins?
Fernando: É um campeonato diferente, é um tipo de competição que às vezes a técnica não sobressai e sim a disposição e o espírito de luta. Até que não jogamos em muitos campos ruins, um ou outro só. Mas que é um campeonato de muita luta, com todos os jogos bem disputados, isso não tenha dúvida.
LV: Você foi um dos destaques do time fazendo grandes defesas em jogos importantes? Foi uma de suas melhores temporadas tecnicamente?
Fernando: Trabalhei sempre pra poder estar bem nos jogos. Treino muito e isso reflete dentro de campo com as defesas e sempre mantendo uma regularidade que é o mais importante. Já tive momentos maravilhosos em outros clubes, mas eu digo sempre que o melhor jogo ou a defesa mais difícil sempre está por vir e é em cima disso que trabalho, buscando sempre fazer o melhor jogo. Mas lógico, fiquei feliz pelas partidas que fiz.
LV: E pra futuro? Como deve ser a vida pós Itapirense?
Fernando: (risos) Aí só a Deus pertence. Mas espero que seja ótima, que as portas continuem abertas aqui na Esportiva e continuarei meu trabalho como sempre fiz. As coisas surgem naturalmente, propostas e tudo mais e isso tudo depende do seu trabalho.
LV: Você já jogou em Rondônia, como foi a experiência?
Fernando: Cara, é longe de tudo e é perto da Bolívia. (risos) Tem uma figura que é o presidente do time lá (Ji-Paraná). O apelido dele é Maritaca. Uma vez, três jogadores foram mandados embora e pegaram ele na porta do hotel (risos) e bateram nele. Deu dez minutos, tava cheio de capanga em frente do hotel onde a gente morava. Ficamos dois dias sem sair do hotel com medo de sobrar bala pra todo mundo. Só sei que deram um jeito e os jogadores foram embora sem eles perceberem. Ainda bem viu... (risos)
Para ajudar ainda peguei pano branco, micose por causa da água de lá, já que não tem saneamento básico. É complicado, cheguei em casa depois do campeonato parecendo um dálmata cheio de pinta (risos). Mas olha, o Ji-Paraná é tipo o Corinthians aqui em São Paulo. A torcida é louca pelo time e todo jogo é estádio lotado.
LV: Você já jogou em Rondônia, como foi a experiência?
Fernando: Cara, é longe de tudo e é perto da Bolívia. (risos) Tem uma figura que é o presidente do time lá (Ji-Paraná). O apelido dele é Maritaca. Uma vez, três jogadores foram mandados embora e pegaram ele na porta do hotel (risos) e bateram nele. Deu dez minutos, tava cheio de capanga em frente do hotel onde a gente morava. Ficamos dois dias sem sair do hotel com medo de sobrar bala pra todo mundo. Só sei que deram um jeito e os jogadores foram embora sem eles perceberem. Ainda bem viu... (risos)
Para ajudar ainda peguei pano branco, micose por causa da água de lá, já que não tem saneamento básico. É complicado, cheguei em casa depois do campeonato parecendo um dálmata cheio de pinta (risos). Mas olha, o Ji-Paraná é tipo o Corinthians aqui em São Paulo. A torcida é louca pelo time e todo jogo é estádio lotado.
LV: Qual o atacante mais difícil que você jogou contra?
Fernando: Ah, joguei contra vários. Tuta, Welington Amorim, Cleiton Xavier, Kléber Pereira, Wiliian (ex-Santos), Vandinho (ex-Avaí). Joguei contra o Dagoberto também, mas ele não era esse de hoje (risos), ele está muito melhor.
LV: Mas tem um que foi mais complicado?
Fernando: Como disse, são muitos, mas o Kleber Pereira é matador. Esse foi complicado quando joguei contra, acho que é um dos poucos que ganharam de mim (risos). Agora, um fera que joguei junto foi o Aldrovani, matador. Joguei no Metropolitano, de Santa Catarina com ele. Mas ele teve destaque mesmo no Paysandú, Goiás, Sport. Fez até gol no Dida. (risos) Gente boa demais e fazia muito gols.
Fernando: Como disse, são muitos, mas o Kleber Pereira é matador. Esse foi complicado quando joguei contra, acho que é um dos poucos que ganharam de mim (risos). Agora, um fera que joguei junto foi o Aldrovani, matador. Joguei no Metropolitano, de Santa Catarina com ele. Mas ele teve destaque mesmo no Paysandú, Goiás, Sport. Fez até gol no Dida. (risos) Gente boa demais e fazia muito gols.
1 comentários:
outraaaaa entrevistaa feraaaaaaa.. parabenss lucaoo...
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